Muitos fornecedores de impressão que ainda não tinham optado por oferecer serviços online estão agora muito interessados em adquirir softwares web-to-print que lhes permita seguir a Impressão Online, como área de negócio. Quase 50% dos entrevistados na Europa e 18% na América do Norte esperam adquirir uma solução nos próximos dois anos. O objetivo é aumentar a eficiência da produção e atrair novos clientes.
Devido à pandemia, os fornecedores de impressão têm enfrentado muitas adversidades e alguns obstáculos que são novos, face a outras situações anteriores de crise. As condições em que hoje se fazem negócios tornaram-se mais complicadas em 2020 e estão a estender-se por este ano de 2021. As operações de muitos negócios foram interrompidas enquanto os responsáveis de várias empresas e marcas se focaram sobretudo na adoção de medidas de combate à covid19. Para cumprir regras e protocolos de saúde e segurança e ainda permitir o trabalho remoto, muitas empresas foram forçadas a deixar para trás áreas como as vendas. Assim, esta foi uma das áreas que mais sofreu, com uma queda na ordem dos 13%. Essa interrupção forçou os fornecedores de impressão a reagir e colocar uma maior atenção na questão da transformação digital e na digitalização dos processos manuais.
Uma área que está assim em transformação é a impressão online, o que permite aos clientes a opção de imprimir de forma distanciada. Os estudos mais recentes da Keypoint Intelligence na América do Norte e na Europa, mostram que muitas empresas de impressão que ainda não tinham adotado softwares web-to-print, estão agora interessados em comprar, com quase 50% dos entrevistados na Europa e 18% na América do Norte, num prazo máximo de dois anos. A razão é que 74% estão a adicionar os softwares para melhorar a experiência do pedido/encomenda dos seus clientes, aumentando a eficiência da produção e atraindo novos clientes.
Durante o ano passado, quando os volumes de pedidos/encomendas diminuíram, entre 30% e 80%, os fornecedores de impressão com soluções Web-to-print, foram capazes de mudar rapidamente, uma parte dos seus clientes para o online. O resultado disto levou a que mais de 30% dos entrevistados na América do Norte (e ainda mais na Europa) conseguiram aumentar os volumes de pedidos online derivados de outras áreas em declínio. O aumento dos pedidos online, embora acelerado pela pandemia, provavelmente continuará à medida que esse hábito se torna o novo normal.