Terminou a 9 de Abril mais uma edição da feira Portugal Print Packaging & Labeling 2022. O resultado de três dias deste evento que decorreu na FIL superou as expectativas e mostrou que o sector aderiu ao primeiro certame presencial desde 2019.
Quando teve de ser adiada de Fevereiro para Abril, alguns profissionais e players destes segmentos do mercado gráfico, de impressão, packaging, labeling, comunicação visual e área têxtil temeram que o certame pudesse não ter o impacto de edições anteriores, sobretudo a de 2019, antes da pandemia, que registou um verdadeiro boom de leads e número de visitantes.
A 24 de Fevereiro teve início a invasão da Ucrânia pela Rússia, o que levou à guerra na Europa e a consequências que se manifestaram de imediato, sobretudo com o aumento do preço dos combustíveis e energia.
Ainda assim, e apesar dos receios de alguns, organização e expositores decidiram avançar e dar continuidade ao trabalho feito e programado e o resultado foram três dias de uma feira menor em termos de número de stands, mas manifestamente maior em visitantes. Segundo a organização, “foi de alguma forma surpreendente que tenhamos conseguido atrair um tão grande número de visitantes. Sabíamos que tínhamos reforçado o investimento em comunicação, divulgando a feira em meios como revistas da especialidade, na área do marketing e mesmo em rádios de amplitude nacional. Agora não contávamos com tantos visitantes durante os dias do certame.”
Talvez o facto do mercado ter estado três anos sem acesso a uma feira, fruto da pandemia, tenha suscitado uma vontade dos profissionais se reencontrarem e voltarem a poder observar equipamentos, soluções, substratos, produtos e tecnologia de forma presencial. A partilha de informações, novidades e lançamentos, acaba sempre por garantir público interessado em saber mais e melhorar a sua actividade.
Entre os visitantes a sensação recolhida foi sempre de enorme satisfação por voltarem a poder ter acesso a uma feira que se realizou mesmo e apesar da enorme incerteza europeia e mundial face à guerra na Ucrânia, quando nem a pandemia acabou totalmente.
Transgráfica adquire Revoria Press PC 1120
Da parte dos expositores, a maioria considera acertada a decisão de ter apostado numa presença nesta feira, mesmo que tenha tido dúvidas sobre o investimento versus objectivos delineados. Alguns expositores registaram um recorde de contactos e manifestaram a sua satisfação, mas o que todos foram revelando, foi a qualidade desses contactos, mais focados, mais dirigidos e com maior impacto.
Os expositores, com a presença numa feira, pretendem atingir um número considerável de leads de qualidade que se traduzam depois na concretização de negócios ou mesmo no fecho durante os dias do evento. Foi precisamente isso que aconteceu com a Fujifilm que no segundo dia do certame anunciou a venda da Revoria Press PC1120 em exposição, pela Transgráfica, de José e Paula Paiva, com instalações em Corroios. Este equipamento responde à procura de impressões criativas que proporcionam crescimento empresarial. Mais do que produzir impressões de alta qualidade de forma rápida e fiável a um preço razoável, os clientes querem hoje contar com empresas que lhes ofereçam também uma impressão criativa e a “pedido”.
Recorde-se que com a concretização deste negócio, e só este ano, a Fujifilm conta já com duas instalações de Revorias no mercado nacional, o que prova que algumas gráficas continuam a confirmar a estratégia de que é em épocas de crise que as empresas devem investir.
www.fujifilm.com