Foi a primeira empresa ibérica a receber uma Iridesse da Xerox e não, não está em Madrid, Lisboa ou Porto, mas sim no Carregado. A Simões & Gaspar está no mercado há 45 anos, e é gerida por Carlos Cunha e José Carlos Gaspar que têm os “pés bem assentes na terra” e as ideias muito bem arrumadas.
Carlos Cunha e José Carlos Gaspar são dois profissionais da área gráfica que, conhecem bem o mercado e estão atentos às mudanças que há anos vêm acontecendo. É por isso que esta dupla de gestores trabalha o presente a projectar o futuro. Começaram no offset, como tantas outras empresas que estão na área gráfica mas dizem que foram “evoluindo e acrescentado saber”. Na verdade a Simões & Gaspar podia ser uma empresa da área gráfica igual a tantas outras, não fosse o “canito” que anda à solta pelas instalações, junto às máquinas de offset e digital de grande formato e, corre feliz e sem restrições, apaparicado por todos os funcionários.
Podia ser uma empresa igual a muitas mais, mas quem entra e vê uma área destinada à impressão digital de grande formato feita da madeira que embalou o equipamento, percebe que a originalidade da ideia di muito sobre quem ali trabalha. Podia ser uma empresa como as demais no seu género, não fosse o “atrevimento” de ser a primeira na Península Ibérica a comprar um equipamento de impressão digital da Xerox, a Iridesse, que promete agitar o mercado gráfico pela oferta e impacto no trabalho final.
A Simões & Gaspar é uma daquelas empresas que é diferente por todos estes motivos mas também porque está no campo, embora próxima da cidade, e não se importa, porque é dirigida por dois gestores desempoeirados e carregados de uma visão original sobre a forma de estar no mercado, de actuar, de levar por diante o negócio.
Carlos Cunha e José Carlos Gaspar complementam-se na forma de gerir a gráfica e até na entrevista feita em jeito de conversa. E se um diz mata, o outro diz esfola. Estão alinhados como a melhor das orquestras. Um é bom numa área, outro noutra, um pende mais para a produção, outro para as vendas e assim, vão conduzindo a Simões & Gaspar sem grande ansiedade, sem muitas dúvidas e com a enorme certeza e perspicácia revelada na frase de que “não procuramos clientes novos quando temos entre os nossos um enorme potencial. Com este equipamento Iridesse, muitos clientes podem vir a trabalhar ainda mais connosco”. Para algumas pessoas esta declaração pode parecer insignificante, mas faz soar as campainhas nos ouvidos mais atentos pois revela a sabedoria acumulada em anos de impressão e relação com os clientes.
Já vai distante o ano em que os dois gestores se cruzaram com a impressão digital e levaram para casa um equipamento Doculor 250. “Parecia uma máquina de fotocópias mas a maior qualidade e possibilidade de oferta de um novo serviço aos clientes seduziu-nos logo”, afirma Carlos Cunha. Foi o primeiro passo que deu depois lugar a uma Xerox 700, há cerca de 5 anos. No percurso de adaptabilidade à questão do digital, a Simões & Gaspar teve ainda nas mãos uma Versant que serviu de mola de impulso para um novo salto que já não se fez no escuro.
Desta vez foi sem nenhum receio que a gráfica do Carregado avançou, disse presente e arrematou a primeira Xerox Iridesse da Península Ibérica. Quando o lançamento da impressora da Xerox teve lugar em Madrid, Carlos Cunha e José Carlos Gaspar estavam, mais do que nunca convictos de que tinham tomado a decisão certa ao adquirir o equipamento pois, “candeia que vai á frente alumia duas vezes”. E foram eles os primeiros na Península Ibérica a receber o equipamento de topo.
Sobre o motivo que está por detrás de uma decisão tamanha, José Carlos Gaspar refere que o foco se centra nas quantidades das tiragens de determinados produtos, mesmo revistas, brochura e flyers, cartões e muitos outros produtos. Para este profissional gráfico, o objectivo passa por “manter os clientes e poder dar a melhor resposta ao que nos pedem, independentemente da impressão offset ou digital que lhes possamos proporcionar.”
O passo dado no sentido da aquisição do primeiro equipamento Iridesse da Xerox, foi, segundo os dois gestores e profissionais gráficos, “um acto pensado. Percebemos a mais valia. Fomos ver a Iridesse duas vezes, no lançamento para a Europa e depois fomos a Espanha ver tudo o que fazia. Na altura, preparámo-nos, levámos ficheiros, fizémos trabalhos personalizados, observamos a qualidade, a velocidade, o registo. Não havia como não ficar encantado com o que víamos e, a escolha foi natural e simples. “
Depois do sim, chegou em pouco tempo ao Carregado o equipamento e porque o tempo é dinheiro, foi instalado e colocado em funcionamento. A adaptação foi tal que a própria Xerox fala de uma formação interrompida, quase no início, pois os operadores de anteriores equipamentos da mesma marca revelaram a enorme facilidade na migração de um para outro sistema operativo. Os responsáveis da Simões & Gaspar agradeceram porque logo no primeiro dia de formação, ou o que haveria de ser, foi produzido um trabalho para um cliente habitual.
“O objectivo passa por manter os clientes e poder dar a melhor resposta ao que nos pedem, independentemente da impressão offset ou digital que lhes possamos proporcionar.”
José Carlos Gaspar
Sobre as características que seduziram e continuam a encantar os dois gestores, o destaque vai para a qualidade, velocidade, formato, (brevemente novos formatos disponíveis e branco), o registo perfeito e o verniz. A mais valia de que todos falam, é como um bolo que integra vários ingredientes. Carlos Cunha refere de uma assentada que o facto “deste equipamento poder produzir, por exemplo, revistas com acabamento em linha, com uma trilateral, para um produto final agrafado, cortado e aparado, é algo que nos deixa altamente satisfeitos.
Na verdade, o trabalho nem precisa de sair da área da pré-impressão porque é tudo feito aí. Apenas o embalamento é feito fora dessa área. O trabalho sai da máquina pronto a entregar ou caso seja preciso, podemos oferecer de imediato, uma prova real de como será o resultado final.” A trabalhar essencialmente com clientes directos, a Simões & Gaspar percebeu desde logo que o desafio seria mostrar o potencial do mais recente membro da família do parque de
máquinas e por isso, estudou uma forma de ter uma comunicação mais assertiva com esses clientes mas também
com designers e criativos. Carlos Cunha refere que na sua empresa, além dos clientes directos “temos uma série de designers e criativos que confiam em nós para que produzamos o melhor resultado final, independentemente da produção ser feita em digital ou offset.”
Com a impressão digital a representar uma percentagem de 30% da facturação, os dois gestores pretendem que esta chegue, no final do ano aos 50%, ficando os restantes 50 do lado da impressão offset. E porque a impressão digital tem
vindo a registar um crescimento contínuo nos últimos três anos, a empresa investiu tanto no pequeno como no grande formato, e apostou também numa Anapurna Híbrida, de impressão directa.
Com um leque de oferta ampla aos clientes, os dois gestores da Simões & Gaspar consideram que o “passa palavra” tem sido uma preciosa ajuda na área das vendas e acreditam que um trabalho bem feito é a melhor publicidade. Assim, no que se refere à Iridesse, nada é deiado ao acaso e é por isso que “a nível interno fazemos testes com para que depois possamos sugerir aos nossos clientes novas aplicações que mostrem o potencial do equipamento, sugerimos tipos de acabamento, fazemos chegar amostras ou levamos mesmo o trabalho em mãos para que possam avaliar.”
“Poder produzir, por exemplo, revistas com acabamento em linha, com uma trilateral, para um produto final agrafado, cortado e aparado, é algo que nos deixa altamente satisfeitos.”
Carlos Cunha
Questionados sobre qual o feedback que obtêm, Carlos Cunha e José Carlos Gaspar afirmam de imediato que “estas características do equipamento permitem um resposta muito mais rápida por parte dos clientes. O impacto sobre a qualidade e a rapidez é evidente. Sempre nos esforçamos para que isto fosse possível, mas agora não há tanta preocupação porque em menos horas conseguimos ter o trabalho pronto.”
Desafiados a escolher uma característica que melhor defina a Iridesse, os dois gestores elegem “sem dúvida” a qualidade que dizem, “não deixa dúvidas a ninguém”, mas também destacam a rapidez e a possibilidade de fazer o acabamento,
e ainda as novas opções do equipamento. Raramente faríamos acabamentos com cortante em impressão digital porque poderia haver algum desvio e agora fazemo-lo sem qualquer receio, já que o registo é perfeito e deixa nos descansados.”
Este é um investimento elevado e por isso as dúvidas podiam ter dificultado o processo, mas José Carlos Gaspar refere que “fez todo o sentido apostar na Iridesse. Em todos os investimentos é preciso fazer bem as contas, mas depois de termos visto o equipamento, sabíamos que se queríamos evoluir, teríamos de ir por aqui.
A compra foi repentina e já tínhamos visto outros equipamentos da ero há alguns anos, nomeadamente a iGen5, mas quando vimos as características da Iridesse, ao vivo, ficámos rendidos. “