A The Navigator Company e a revista National Geographic acabam de dar um passo importante em prol da protecção do ambiente ao criarem um envelope em papel que irá, já a partir de abril, substituir a utilização de cerca de 150 mil sacos de plástico por ano. A revista irá chegar até aos seus assinantes, pela primeira vez e em Portugal, num suporte mais ecológico e amigo do ambiente, feito em papel The Navigator Company.
O
papel é um suporte natural, renovável, reciclável e totalmente
biodegradável, cujos atributos dificilmente se encontram em outros
materiais, como o plástico. Ao associar-se à National Geographic – uma
referência incontornável no campo da divulgação científica – a The
Navigator Company assume o compromisso sustentável de proteger o planeta
e apelar, através do novo suporte em papel que substitui o tradicional
saco em plástico, para a importância da redução da pegada ecológica e
para a adopção de atitudes que salvaguardem o futuro do ambiente.
Para António Quirino Soares, director de marketing da The Navigator Company, esta parceria com uma marca com o prestígio da National Geographic traduz-se um passo muito importante para a empresa, desde sempre empenhada no desenvolvimento sustentável do planeta, através do uso de recursos naturais e renováveis e no desenvolvimento de produtos sustentáveis de base de papel. “Ao substituirmos o saco de plástico da revista National Geographic por um envelope de papel, queremos dar um contributo para alertar a sociedade para a importância da sustentabilidade”, refere.
No Verão de 2018, a National Geographic Society iniciou a campanha mundial “Planeta ou Plástico”, incitando todos os parceiros locais a encontrarem formas de reduzir o consumo de plástico nas suas operações. “Encontrámos na The Navigator Company o parceiro ideal para iniciar essa transição em Portugal, dado o compromisso da empresa com a missão de sustentabilidade da gestão florestal”, salienta Teresa Vera Magalhães, directora-geral da RBA Revistas, editora responsável pela National Geographic Magazine em Portugal. “Temos noção de que se trata de um primeiro passo, mas todas as revoluções começam precisamente com um primeiro gesto”.
Produzido por uma indústria tecnologicamente evoluída e responsável, o papel é o resultado de uma cadeia de produção que depende da plantação de árvores e em que os padrões ambientais são, cada vez mais, exigentes e rigorosos. A indústria moderna de papel não utiliza madeira proveniente de florestas naturais, pelo que a matéria-prima por si transformada resulta de árvores plantadas especificamente para esse fim: quando se utiliza papel está-se a dinamizar a plantação de árvores e a contribuir para a sustentabilidade da floresta.
O processo de fabrico do papel cumpre os critérios de sustentabilidade que orientam uma indústria consciente e responsável na salvaguarda do ambiente – tanto na gestão activa e profissional da floresta, como na utilização de energia renovável, na utilização racional da água, na gestão dos seus resíduos e subprodutos e, também, no aproveitamento do papel e seus derivados para a reciclagem, actualmente um dos meios que permitem o prolongamento da sua utilidade.
O papel é, hoje, o produto mais reciclado na Europa, exibindo uma taxa de reciclagem de 72,5%, em 2017.